segunda-feira, 31 de agosto de 2009

'Arrepiado', Vagner Love se diz pronto para conquista de título e projeta seleção

Atacante diz que voltou ao Verdão pelo carinho da torcida e para ficar mais próximo da chance de ir ao Mundial da África do Sul, em 2010

Vagner Love confessa que se arrepiou ao vestir novamente a camisa do Palmeiras

Assim que entrou na sala de imprensa e viu a quantidade de jornalistas que o esperavam, Vagner Love se assustou e sorriu. O atacante de 25 anos afirmou estar desacostumado a falar para tanta gente, quando foi apresentado como novo reforço do Palmeiras para a temporada, na tarde desta segunda-feira. Passada a primeira imprensa da casa que já conhece veio a primeira sensação diferente.


- Estou todo arrepiado – disse o atacante, cedido ao Alviverde por empréstimo pelo CSKA até o meio do próximo ano.


Revelado pelo clube em 2003, Vagner Love passou cinco anos na fria Rússia. Lá, foi bicampeão russo, tetra da Copa da Rússia, tricampeão da Supercopa da Rússia e campeão da Copa da Uefa, seu maior título com o clube. Mas a boa vida em Moscou e o prestígio não foram suficientes para segurar o atacante no país.
A um ano da Copa do Mundo, o atacante das trancinhas verdes sonha em voltar à seleção brasileira e disputar o Mundial da África do Sul. Antes disso, quer o Brasileiro deste ano, competição que o Palmeiras lidera, com 41 pontos.


- Tenho de fazer primeiro pelo Palmeiras. Fazendo um bom trabalho aqui, posso ter a oportunidade de voltar à seleção. Mas tenho de fazer o que fazia e um algo mais. Optei pelo Palmeiras porque tenho carinho por todos aqui e principalmente pela torcida – disse Love, que foi pretendido por Flamengo e Santos.


Acompanhe abaixo os principais trechos da entrevista:


Seleção e retorno ao Palmeiras


- Tenho um algo a mais (para voltar). O Palmeiras está na reta final do Brasileiro com grandes chances de ser campeão e disputar a Libertadores. Meu primeiro objetivo é ajudar o Palmeiras e, no futuro, disputar a Copa do Mundo.

Arrepio na chegada


- Nunca estive tão ansioso como nesses dias. Vestir a camisa do Palmeiras me arrepiou. E quando acontece isso dá forças ao jogador para fazer o possível para dar alegrias ao torcedor. Vou ficar muito mais (arrepiado) daqui para frente.

Adaptação ao futebol russo e ao país


- Quando se sai, tem de sair focado no que quer, pensar em jogar com a certeza de que vai se adaptar numa boa. A família ajuda muito e conta nessa hora. Eu me apeguei a isso, minha família se adaptou, por isso foi fácil me concentrar nos meus objetivos. Feijão eu sempre levei e de comida não senti falta. O frio é chato e sentia falta da praia e do calor, pois sou de Bangu, no Rio. Mas tentei adaptar o Brasil na Rússia (risos). Entendia o que eles diziam mais do que conseguia falar.

Volta para a Rússia em 2010


- Complicado não voltar para lá. Fizemos um bom trabalho nessa vinda, tanto os meus empresários quanto a diretoria do Palmeiras. Estamos todos de parabéns. Mas renovei (até 2013) e dificilmente vou conseguir ficar aqui. Quando terminar o contrato com o Palmeiras vou ter de voltar.

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